As tensas relações entre a ditadura e o Cinema Novo

Militares se irritam com o filme ‘Pra frente, Brasil’, sobre torturas, tiram Celso Amorim do comando da Embrafilme e o SNI veta sete grande diretores

Em 1979, o diplomata Celso Amorim, atual ministro da Defesa, foi nomeado para dirigir a Embrafilme, a estatal que financiava a indústria cinematográfica. Ele trabalhara com o diretor Ruy Guerra na edição de Os cafajestes e com Leon Hirszman na edição de um episódio de Cinco vezes favela. A escolha, endossada pelo ministro da Educação, Eduardo Portella, foi vista como uma demonstração de que o governo do general Figueiredo vinha com tintas mais liberais que seu antecessor.

As relações do regime com os cineastas eram tensas desde os primeiros dias da ditadura. 

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