“Vão à merda”
Os presidentes brasileiros sempre se mantiveram dentro de um código de elegância quanto ao uso das palavras, faladas ou escritas. Raramente diziam palavrões, nunca os escreviam. João Baptista Figueiredo (1979-1985) rompeu as duas regras. Fazia o gênero do cavalariano estourado. Em 1975, como chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI), anotou num panfleto de militares que combatiam a abertura política: “Vocês são uns filhos da puta.”
Em fevereiro de1982, já na Presidência, recebeu um telegrama do presidente da Associação de Docentes da Unicamp, Eliezer Rizzo de Oliveira, protestando contra a expulsão do professor Reinaldo Cué, um cubano com nacionalidade americana, da Universidade Federal do Ceará.
Figueiredo foi curto e grosso: “Vão à merda.”
Os presidentes brasileiros sempre se mantiveram dentro de um código de elegância quanto ao uso das palavras, faladas ou escritas. Raramente diziam palavrões, nunca os escreviam. João Baptista Figueiredo (1979-1985) rompeu as duas regras. Fazia o gênero do cavalariano estourado. Em 1975, como chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI), anotou num panfleto de militares que combatiam a abertura política: “Vocês são uns filhos da puta.”
Em fevereiro de1982, já na Presidência, recebeu um telegrama do presidente da Associação de Docentes da Unicamp, Eliezer Rizzo de Oliveira, protestando contra a expulsão do professor Reinaldo Cué, um cubano com nacionalidade americana, da Universidade Federal do Ceará.
Figueiredo foi curto e grosso: “Vão à merda.”
Em novembro, deportou o professor, que era casado com brasileira.
Foto do destaque: Keystone-France/Gamma-Keystone via Getty Images